A nova
montadora no Pecém abrirá 800 vagas de emprego. Conheça mais sobre o empreendimento, inédito para o Ceará.
Carro "Nanico" será produzido no Ceará
Serão investidos R$ 16 milhões na construção, qualificação e aquisição
de maquinários para a linha de produção. Localizada em São Gonçalo do Amarante,
a unidade deve gerar 800 empregos
O Ceará terá uma montadora de automóveis até o
início de 2016. A unidade fabril, que será instalada em São Gonçalo do
Amarante, produzirá o veículo Nanico Car. O investimento global é da ordem de
R$ 16 milhões e será dividido em três etapas. O modelo será vendido por R$ 20
mil, segundo estimativas iniciais da montadora.
Inicialmente serão R$ 8 milhões para construção dos
galpões. A segunda etapa consiste no treinamento da mão de obra e, por fim, a
compra de maquinário para a montagem dos veículos, além da adequação das normas
de segurança internacionais. A capacidade será de produzir 500 veículos por
mês, podendo chegar a 1.000 unidades mensais.
“Temos as condições necessárias para produzir o
veículo no Ceará. O Estado ofertou incentivos que não ocorrem, por exemplo, em
São Paulo”, afirma Paulo Roberto sócio-proprietário da Multirede Solar Brasil e
idealizador do projeto do Nanico. A marca da nova montadora será divulgada
quando ocorrer o lançamento. Na quinta-feira ocorrerá a assinatura do protocolo
de intenções com a Prefeitura.
A unidade fabril terá 20 mil metros quadrados de
infraestrutura instalada. Na geração de postos de trabalho, a indústria deve
criar, em um primeiro momento, 100 empregos. “A fábrica demandará peças e
equipamentos que as outras indústrias do Ceará poderão fornecer”, ressalta. Na
última etapa chegará a 800 postos de trabalho. Ele adianta que há um pedido
oficial de 500 veículos, além de 250 avulsos. Há pedidos de compra para
indústrias e hotéis.
Segundo Paulo, o carro terá um “perfil ecológico”.
Feito em fibra de vidro, terá 1,90 m de comprimento, 1,50 m de altura e 1,30 de
largura. Pesará 240 kg e sairá de fábrica com duas motorizações: um com GNV e
outro elétrico - com opção de carregamento com energia solar. A autonomia deve
variar entre 80 km a 120 km. Ele também descarta, no início da operação, uma
join-venture com empresas internacionais do setor. “A produção será voltada
para o mercado interno”.
Energia eólica
O Ceará também prospecta uma fábrica de torres
eólicas. A informação foi confirmada pela titular da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico do Estado, Nicolle Barbosa. Em reunião com
empresários do setor de energias renováveis, em São Paulo, apresentou o modelo
de desenvolvimento para atração de indústrias de energias limpas. “A ideia é
fazer com o setor passe a produzir esses componentes no Ceará para a unidade
produtora de torres”.
Fonte:
O Povo Online
Comentários