
1º – Missão do
currículo
Primeiro: O selecionador precisa entender que o currículo se encaixa com o cargo que ele procura e isso acontecerá através do “Objetivo Profissional”. Por isso, este é considerado uma das principais informações do currículo, por isso ele deve estar sempre sozinho e em destaque. Por exemplo, se o selecionador estiver procurando um Gerente Comercial, ele dará bastante atenção aos currículos que apresentarem o objetivo grafado como “Gerente Comercial”, menos atenção aos currículos que estiverem com objetivo de “Consultor Comercial” e menos atenção ainda aos currículos que estiverem como “Vendedor” ou “Área Comercial”. Nesse caso citado, o objetivo profissional incluso poderá fazer com que ele participe do processo ou não.
Segundo: É preciso
fazer com que o selecionador leia o currículo inteiro. Porém, sempre há muitos
currículos para ler, o que exige uma seleção muito rígida do selecionador. É
comum os profissionais de RH pararem de ler o currículo no meio por acharem que
o perfil não é aderente ou que o profissional não reúne as qualificações
desejadas. Por isso, depois que o selecionador compreender que o currículo está
inicialmente aderente à vaga aberta, o desejo do candidato é que ele seja
inteiramente lido e, para isso, o currículo deve ser construído de forma que
isso aconteça.
Terceiro: Após a leitura do currículo inteiro, o próximo objetivo é fazer com que ele desperte o interesse do selecionador para conhecer melhor o profissional, o que é feito através de uma entrevista presencial, pois será nesta entrevista que o candidato conquistará seu emprego. E isso acontecerá se ele tiver conseguido transmitir informações relevantes para o selecionador.
2º – Identificação e
cargo desejado ou área pretendida
Inicie o seu currículo com sua identificação e dados básicos na seguinte ordem: nome, endereço, idade, nacionalidade, estado civil, telefones e e-mails para contato. Tenha muito cuidado com o excesso de informações e certifique-se sempre que todos os dados estejam corretos. Não é recomendável incluir no currículo números de documentos como RG ou CPF, por exemplo. Até mesmo a foto pode ser dispensada, salvo exceções, como para modelos fotográficos, por exemplo, quando o contratante exigir uma foto.
Após isso, coloque o cargo desejado centralizado e em destaque, como se este título separasse os dados de contato do conteúdo do currículo. O melhor é utilizar o cargo pretendido, mas caso o profissional prefira, ele pode colocar a área (embora não seja o mais indicado).
3º – Formação e
experiência profissional: o que vem primeiro?
O profissional deve exibir seus pontos mais fortes e relevantes sempre em primeiro lugar. Por exemplo, se você tem pouca experiência (ou nenhuma), mas têm uma boa formação, é melhor exibir a formação em primeiro lugar. Porém, caso ele já tenha se formado há muito tempo e agora tem muita experiência no cargo desejado, a experiência deve vir em primeiro lugar.
As informações devem
ser claras e precisas, evitando textos muito extensos para explicar, por
exemplo, as atividades desempenhadas em determinada empresa. No currículo,
apenas o que for importante deve ser explicado. O recrutador tem pouco tempo para
ler os currículos.
Por isso, priorize a
qualidade em vez da quantidade de informações.
4º – Idiomas, cursos
complementares, informática e Internet
Imaginando todas estas informações como se fosse um único bloco, com subdivisões internas, o profissional deve agrupar as informações, lembrando de colocá-las sempre em ordem de relevância. O que for mais relevante sempre vem primeiro.
Se você busca por um
cargo na área de informática e/ou Internet, esta informação deve vir primeiro,
por exemplo. Se o idioma é bastante significativo para o cargo a ser assumido,
o profissional deve colocar primeiro seu conhecimento no idioma, e assim por
diante.
Informe o nível de
conhecimento para cada idioma; idem para conhecimentos de software, linguagens
de programação ou qualquer outra ferramenta, máquina ou instrumento que souber
utilizar e que sejam relevantes para atingir o objetivo profissional.
Informações sobre cursos complementares realizados devem incluir o nome da
instituição, carga horária e a data de conclusão. Se o profissional tiver
experiências internacionais ou viagens de intercâmbio, elas podem ser um bom
diferencial aos olhos dos selecionadores, além de reforçar o conhecimento nos
idiomas informados.
5º – Formatação e
revisão
O tamanho das fontes
do texto e a formatação são detalhes que podem ser determinantes no momento em
que o currículo for analisado. A Arial e a Times são as opções mais
recomendadas. Além disso, revise sempre o texto para ter certeza de que não tem
erros de português. Tal falha pode excluir o candidato do processo seletivo.
Fontes:
Administradores
http://fate.vc/curriculoperfeito
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