No
dia 14 de abril comemora-se o Dia Mundial do Café, tal vez a bebida mais
presente durante a carreira universitária e a formação profissional, no mundo
todo.
Sem
açúcar, é claro, o café não engorda. Mas pode dar fome em alguns: é estimulante do sistema nervoso central, mas
algumas pessoas têm mais sensibilidade à cafeína e por isso pode provocar mais
apetite em algumas, além de agitação. Tomado em pequenas quantidades e com
pouco açúcar, o café ajuda na concentração e mantêm o consumidor acordado e
alerta.
Mas há também quem precise do café para
acelerar o metabolismo. Isso depende da genética, e só exames podem detectar.
Para quem é mais sensível, melhor não tomar depois das 16h, avisa ela, para
evitar insônia. “Também é contraindicado quando a pessoa já é muito nervosa,
agitada, e tem pressão alta”.
Mais
recentemente, um estudo americano sugere que o café, além de servir como
estimulante, ajuda a melhorar a memória. O estudo, publicado na revista
especializada Nature Neuroscience, testou a memória de 160 pessoas durante 24
horas.
Os
pesquisadores observaram que pessoas que tomaram comprimidos de cafeína tiveram
um desempenho melhor em testes de memória do que as que ingeriram placebos. O
estudo, da Universidade Johns Hopkins, envolveu pessoas que não bebiam ou
consumiam produtos com cafeína regularmente.
Os
pesquisadores recolheram amostras de saliva dos voluntários para verificar os
níveis de cafeína e os submeteram a um teste em que tiveram que olhar para uma
série de imagens. Cinco minutos depois, parte deles recebeu um comprimido de
200 miligramas de cafeína, o equivalente à cafeína presente em uma xícara
grande de café segundo os pesquisadores, ou então um placebo.
No
dia seguinte, os dois grupos foram avaliados para ver a capacidade de
reconhecer as imagens vistas no dia anterior. Os voluntários foram expostos a
uma mistura de algumas das imagens vistas no primeiro dia com algumas imagens
novas e também algumas imagens sutilmente diferentes.
Ser
capaz de diferenciar entre os itens semelhantes, mas não idênticos, é chamado
de padrão de separação e indica um nível mais profundo de retenção na memória. Entre
os voluntários que consumiram cafeína, o número de pessoas capazes de
identificar corretamente imagens "semelhantes" era maior que o que
respondia - de forma errada - que eram as mesmas imagens.
Com
todas estas informações e considerações, prepare um bom café (cheiroso,
saboroso e bem adoçado), pegue seus livros e apostilas e tenha um ótimo estudo.
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